Major BENVENUTO PEREIRA DE ARAÚJO (1860 - 1958)


Filho de Thomaz de Araújo Pereira Júnior, o Thomaz Bengala, (1830-1862) e de Ritta Regina Maria Miranda de Albuquerque (1840-1910). Neto pela veia paterna de Thomaz de Araújo Pereira (1771-1833) e de Antônia Maria Gomes (1782-). Bisneto puxando essa linha patriarcal de José de Araújo Pereira (1738-1796) e de Elena Barbosa de Albuquerque (?-1809). Descendente portanto do primeiro Thomaz que no sertão potiguar se teve notícia, o português originário do Minho Thomaz de Araújo Pereira (1701-1781) e de Maria da Conceição Mendonça (1718-1799).  Major BENVENUTO foi o esposo de Dona Ana Isabel de Medeiros Galvão, “Aninha”, filha do Capitão Laurentino Bezerra de Medeiros Galvão e Dona Teresa Ursulina de Jesus. Deste casal nasceram os seguintes filhos: Tomaz Pereira de Araújo, que se casou duas vezes, com duas filhas do Major Sérvulo Pires de Albuquerque Galvão; Aproniano Pereira, que se casou com  Mariinha Araújo, filha do Major Sérvulo; Artur Pereira de Araújo, Pedro Pereira de Araújo, que se casou com  Auta Galvão, filha do Major Ladislau Galvão;  Laurentino Pereira de Araújo, que se casou com  Maria Pureza da Câmara;  Abel Pereira de Araújo, que se casou com Maria Medeiros; Juventino Pereira de Araújo, que se casou com  Auleta Galvão;  Benvenuto Pereira Filho esposo de Auriceta Pereira Galvão;  Antônio Pereira de Araújo, esposo de  Dulce Coelho;  Rainel Pereira de Araújo,  casou com  Aurina Pereira Galvão, filha do Major Ladislau;  Ritinha Araújo esposa de Vivaldo Pereira de Araújo.  Ananília Regina, que se casou com o Cel. Salustiano Gomes de Macedo, cujos filhos já estão relacionados na família Gomes.  



GENEALOGIA, MATEMÁTICA E EXISTÊNCIA

  Você, carregando a sua história nas costas, traz os ancestrais, de algum modo, contigo.  Genitores, avós, que são pais duas vezes, são as pessoas mais próximas que nos contam de onde vieram. Daí temos oito bisavós, dezesseis trisavós.  Numa progressão geométrica chegamos 1024 pessoas para pedir a bênção quando da nona geração ascendente.  Quantos patronímicos carregamos? Nós, os seridoenses carregamos a herança genética do povo escolhido e, de forma surpreendente mantemos muito dos costumes e hábitos dessa nação. Da mesma forma quando Jesus foi crucificado, alguém, que está na sua ascendência, era vivo nesta terra, e talvez estivesse lá, naquela hora. Em 1706, meus hexavós, João Machado de Miranda e Leonor Duarte de Azevedo, batizavam uma filha em São Gonçalo do Potengi, com o nome de Felizarda. Alguns dos ascendentes desses meus hexavós, podem ter presenciado o massacre de Uruassú, em 1645; Quando invadiram a Ilha de Manoel Gonçalves, em 1818, meu tetravô João Martins Ferreira, estava lá presente. Acredito, pois, que carregamos dentro de nós, a história da humanidade desde o seu início. Muitas vezes, fico me perguntando se alguns fenômenos que ocorrem com algumas pessoas não são frutos desses conhecimentos que vão passando de geração a geração, através de suas descendências. A holografia revela que a parte contém o todo. Na Matemática descobrimos que um segmento de reta contém a mesma quantidade de pontos que a própria reta. Assim, creio que toda vez que um ser é gerado, traz consigo informações do mundo passado. Nosso DNA pode ser mais valioso do que pensamos! Li durante muitos anos sobre diversos assuntos, sem nenhum preconceito científico ou de outra natureza. Mesmo como matemático que sou, li sobre astrologia, numerologia, quiromancia, rabdomancia, radiestesia e outras coisa mais. Interessei-me por espiritismo, reencarnação, zen, ioga, psicografia, e múltiplas personalidades. Sempre gostei de biografias, de estudar sobre gênios, escritores, pintores e músicos famosos.  Muitos gênios falam de suas experiências relatando que alguns escritos, quadros, descobertas ou músicas surgiam como um todo nos seus cérebros. Por que algumas crianças se tornam geniais com poucos anos de vida? Como surge essa genialidade neles? Quando Chico Xavier psicografava, o que acontecia de verdade dentro do seu cérebro? Quando alguém faz regressão de vidas passadas, que partes do cérebro são ativadas que dão acesso as informação por elas relatadas? Como elas conseguem descrever paisagens, costumes, roupas de uma certa época do passado? Por que, de repente, uma pessoa, com múltiplas personalidades, acessa dentro de si, um indivíduo que fala inglês, se ela mesma não conhece nada dessa língua? O que de fato acontece lá dentro do seu cérebro que ativa um personagem, aparentemente, inexistente? De onde vêm tais informações ou ações? O hinduísmo fala em Registos Akáshicos, uma espécie de Biblioteca Virtual, que cada indivíduo possui, onde estão registradas todas as ações pretéritas. Mas, os estudos genealógicos me convencem, a cada dia, que tudo que existia, na época dos nossos ascendentes, vai passando de geração a geração para seus descendentes. Mas, a nossa educação, ao contrário do que devia acontecer, vai podando nossas potencialidades e dificultando nossa capacidade para acessar essas informações. A ciência e a religião, muitas vezes, ao longo do tempo, mutilaram nossas capacidades naturais, tratando com desprezo e preconceitos nossas percepções.  Acredito, também, que estamos em rede, uns com os outros. Quando alguém sente em uma determinada hora, que um parente ou amigo, que mora distante, faleceu, e depois isso se confirma, temos uma prova da existência dessa rede entre as pessoas. Por que algumas descobertas ocorrem simultaneamente em lugares distantes? Há plágio, sincronicidade, ou essas pessoas entram em rede? Por que gêmeos que foram criados em lugares diferentes tem as mesmas preferências? A educação seria melhor se estimulasse nossas capacidades inatas. Pegue uma caneta ou um pincel, sem a menor preocupação, e, talvez você escreva uma bela poesia, um bom romance, ou pinte um quadro espetacular, sem precisar pegar carona em gente famosa que já faleceu. Nossa existência não começou na vida presente. Estamos aqui desde o começo de tudo!


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)

Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG




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